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Pix vai parar? Confira posicionamento do Banco Central em meio à greve dos servidores

Na última sexta-feira (1º), os servidores do Banco Central começaram uma greve por tempo indeterminado.

Na última sexta-feira (1º), os servidores do Banco Central começaram uma greve por tempo indeterminado. Em nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) informou que a greve por impactar serviços como Pix. A autoridade monetária negou a hipótese de que o Pix vai parar.

A decisão de realizar a greve aconteceu após uma reunião virtual, em 26 de março, com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O executivo indicou aos servidores dificuldades orçamentárias e políticas para conceder o reajuste esperado.

Além do Sinal, esta reunião teve a participação do Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central do Brasil (SinTBacen) e Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil (ANBCB).

Segundo o presidente do Sinal, Fabio Faiad, a partir do primeiro dia de greve, haverá respeito à lei de serviços essenciais. Dentre estes, está o fornecimento de extrato da conta, saques em guichês e compensação de cheques.

Banco Central informa que Pix não deve ser afetado pela greve

Conforme indicação do sindicato, serviços como o sistema Pix poderiam ser afetados. Isso porque não integram esse escopo da lei dos serviços essenciais. De qualquer forma, o Banco Central negou a paralisação de serviços considerados importantes, como o Pix, devido à greve.

Em nota, a autoridade monetária comunicou que o cadastramento e outras funcionalidades que envolvem chaves do Pix (exclusão e portabilidade) são feitas por meio de aplicativos de instituições participantes e registradas, de modo automático, nos sistemas do Banco Central.

O Banco Central ainda esclareceu que o cadastro das chaves não depende da intervenção dos servidores. Conforme a instituição, a liquidação das operações, ininterrupta, de modo instantâneo, também é automatizada. Sendo assim, não existe dependência de intervenção manual.

A autoridade monetária diz não proceder a informação de que o Pix será interrompido em alguns momentos ou parcialmente. A instituição reforça que o sistema de pagamentos segue a operar ininterruptamente.

O BC reforçou o que já havia comunicado antes do começo da paralisação, que “reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas; confia na histórica dedicação dos servidores e que tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população”.